A economia do cuidado e a precarização na pandemia
Do trabalho invisível ao mal remunerado, como o cuidado sustenta a economia
A palavra "cuidado" geralmente traz consigo uma carga de afeto. Cuidar de alguém remete a um ato especial, de carinho, de valor. No entanto, para quem realiza, cuidado é também tarefa. São 381 milhões de trabalhadores nessa área, segundo relatório de 2018 da OIT (Organização Internacional do Trabalho). Isso corresponde a mais de uma em cada dez pessoas empregadas no mundo. As mulheres são maioria: quase 249 milhões, contra 132 milhões de homens.
Sem falar do trabalho de cuidado não remunerado — aquele feito em casa para manter as condições normais de vida. Em algum momento, a roupa que você usou hoje precisou ser lavada. O almoço que você comeu foi preparado por alguém, a casa ou o escritório foram limpos, e tem alguém cuidando das crianças e dos familiares idosos que necessitam de auxílio no dia a dia.
Toda essa trama que dá suporte à realização de qualquer outra tarefa rotineira faz parte da chamada economia do cuidado. Normalmente mal remunerada — ou com nenhuma remuneração — e pouco regulamentada, essa atividade costuma passar despercebida, principalmente por quem não a realiza. Acontece que todos precisamos desses serviços, e vamos precisar cada vez mais deles. A expectativa de vida está crescendo, assim como a demanda pelas trabalhadoras do cuidado — e aqui usamos o feminino porque elas são maioria. Qual o estado atual dessas atividades no Brasil e como melhorar as perspectivas? Primeiro, vamos entender quem realiza essa função.
Veja mais em
https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2021/01/02/do-trabalho-invisivel-ao-mal-remunerado-como-o-cuidado-sustenta-a-economia.htm
Fonte: Coordenação
Categorias: Economia do cuidado