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Brasil acumula 13,2 milhões de novos empregos desde 2003

País ultrapassa a marca de 42 milhões de trabalhadores formais

 

Com 13,9 milhões de novos empregos formais gerados entre 2003 e 2010, o Brasil chega à marca histórica de 42,6 milhões de trabalhadores com emprego formal em todo o país, somando-se os 41,2 milhões contabilizados na Rais 2009 aos 1,4 milhão de novos postos de trabalho registrados este ano no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
No comparativo semestral, o ano de 2010 apresentou o melhor resultado desde 2003 ao registrar a criação de 1.473.320 novos empregos formais. Entre janeiro e junho de 2003 houve acréscimo de 560.907 empregos formais e de janeiro a junho de 2004, 1.034.656. Em 2005, no mesmo período foram criados 966.303; em 2006, 923.798 e em 2007, 1.095.503. Em 2008 o saldo de emprego no primeiro semestre do ano foi de 1.361.388.
Nos seis primeiro meses do ano de 2009, em função da crise financeira mundial, houve decréscimo na geração de empregos, no país. Mesmo assim enquanto países europeus e os Estados Unidos perdiam milhares de postos de trabalho o Brasil criou 299.506.
O resultado de que foram criados no país, em junho, 212.952 novos empregos, é o segundo melhor desde 2003 para o período, sendo superado pelo registrado em junho de 2008 quando o país gerou 309.442 vagas de trabalho formal.
Em junho de 2003 foram gerados 125.795 mil empregos formais e em junho de 2004, 207.895 mil. O mês de junho de 2005 registrou a criação de 195.536 novos empregos formais, o mês de junho de 2006, 155.455 mil e o mês de junho de 2007, 181.667. Em junho de 2009 foram criadas 119.495 vagas de emprego formal, menor desempenho desde 2003, também, em função da crise financeira mundial, de 2008.

Setores - Ainda considerando-se o período entre 2003 e junho de 2010, contribuíram para esta performance, principalmente, a Agricultura, com a geração de cerca de 560 mil postos formais de trabalho; os Serviços, com 344 mil; a Indústria de Transformação, com 220 mil; o Comércio, com 221 mil; e a Construção Civil, com 140 mil.

Rendimento - O rendimento médio dos trabalhadores formais apresentou um aumento real de 2,51% (INPC), ao subir de R$ 1.556,15 em dezembro de 2008 para R$ 1.595,22 em dezembro de 2009. Desde 2003 o salário dos trabalhadores brasileiros apresentou crescimento de 18,25% acima da inflação, com registro de aumento de 19,11% entre as mulheres e de 18,38% entre os homens.

Centro-Oeste - Entre janeiro e junho deste ano a Região Centro-Oeste acumulou 136.008 postos formais de trabalho. O resultado, que significou uma elevação de 5,61% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada existente em dezembro de 2009, é o segundo melhor da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para a região central do país.
Goiás, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal se destacaram na geração de vagas formais, na região, no período: 70.155 (variação de 7,63%), 20.584 (variação de 5,31%) e 20.583 (variação de 3,29%), respectivamente.
Em junho, foram criadas 17.294 vagas formais no Centro-Oeste, variação de 0,68% em relação ao estoque de assalariados registrado em maio passado. Os estados que mais se destacaram, foram Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
O desempenho de Goiás, que gerou 8.073 vagas - em termos absolutos o segundo melhor da série histórica do Caged -, foi alavancado pela Construção Civil (2.270), Indústria de Transformação (2.240), Serviços (2.039) e Comércio (948).
Na seqüência aparece o Mato Grosso, que se sobressaiu ao colocar mais 5.287 postos formais no mercado de trabalho, impulsionado pela Agropecuária (2.734), Indústria de Transformação (717), Serviços (715) e Comércio (699).
A performance do Mato Grosso do Sul, que gerou 3.177 empregos celetistas no mês de junho, foi estimulada pelos Serviços (1.117 postos), Indústria de Transformação (958) e Agropecuária (503).

 

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego