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Trabalho, lazer, consumo, e estratificação

34 Seminário Nest: 19 de maio de 2016

Participação do Dr. Neville Julio de Vilasboas e Santos, com palestra sobre "Desigualdade de rendimentos por raça e sexo entre empregadores/as no Brasil" e do Ms. Felipe Mateus de Almeida, sobre o "Trabalho, lazer e consumo na sociedade capitalista".

 

Quando: 19/05 às 14h

Onde: sala de Defesas do Prédio das Humanidades (UFG)

Palestrantes:

 

Neville Julio de Vilasboas e Santos, doutor pelo PPGS/UFG em 15/02/2016. 

DESIGUALDADE DE RENDIMENTOS POR RAÇA E SEXO ENTRE EMPREGADORES/AS NO BRASIL
Há uma literatura considerável sobre discriminação salarial por raça e sexo. O pressuposto desses estudos é o de que o/a empregador/a é o/a agente da discriminação, sendo, portanto, responsável por parte da desigualdade entre os rendimentos trabalhadores/as brancos e negros, homens e mulheres. Entretanto, é possível constatar que entre os/as próprios/as empregadores/as, há um desnível muito grande de rendimentos por raça e sexo, o que sugere que o padrão de desigualdade no Brasil não se restringe à relação entre as classes sociais. Quando se trata de rendimentos, padrões de hierarquização racial e sexual se apresentam também entre aqueles/as que ocupam, dentro de uma visão marxista mais tradicional, um lugar privilegiado nas relações de sociais de produção. Esta apresentação parte do questionamento a respeito dos fatores ligados a estas disparidades, lançando mão de métodos quantitativos para demonstrar que os efeitos do racismo e do sexismo têm influência importante.

Felipe Mateus de Almeida, mestre pelo PPGS/UFG em 26/04/2016.

TRABALHO, LAZER E CONSUMO NA SOCIEDADE CAPITALISTA 

As lutas sociais promovidas pelo proletariado contra a exploração capitalista fizeram com que essa classe conquistasse alguns direitos. Um desses direitos foi a redução da jornada de trabalho e, consequentemente, o aumento do tempo livre ou tempo fora do ambiente de trabalho. Porém, o que se percebe é que o trabalhador continua usando o seu tempo livre de trabalho para praticar o consumismo e continuar refém do capitalismo. É como se o tempo livre do trabalhador não fosse realmente livre, mas sim um tempo que o aprisiona e dita as regras e produtos que ele deve consumir através da propaganda propiciada pelos veículos de comunicação controlados pela burguesia. Nessa exposição, pretende-se apresentar uma discussão sobre as mudanças no mundo do trabalho e sua relação com os processo de lazer e consumo dos trabalhadores, abrindo espaço para o debate a partir dos seguintes questionamentos: é possível pensar em tempo livre na sociedade capitalista? Qual a lógica dos processos de lazer e consumo nas relações sociais capitalistas? 

 

Fonte: Nest